Algumas pessoas ainda insistem em dizer que o sucesso que pensam que alcanço é fruto do Instagram ou do Facebook ou de entrevistas. Engano! Todo crescimento profissional sustentado se reveste de muita dedicação, abdicações, determinação e muito, mas muito estudo. Facebook, Instagram ou entrevistas representaram sempre muito pouco no meu crescimento, pois a maior parte dele (99%) se deve à confiança que os artistas que acompanho com amor e técnica, que me indicam para seus melhores amigos. Por isso que eu cuido predominantemente de artistas. Entrevistas com revistas ou rádios me servem para que outros tipos de pacientes procurem otorrinos em seus respectivos locais. Isto é fomento à saúde do povo e também é função minha, pois amo o que faço. Por isso, gostaria de falar um pouco da justificativa de tanta paixão pelo que faço e, por conseguinte, deste crescimento. Jamais pensei ou penso que sou melhor do que os outros: sou somente mais UM MÉDICO no mesmo barco dos outros, nessa vida tão difícil da medicina do nosso país.
Sempre quis ser médico para espelhar meu tio pediatra e, segundo minha mãe, desde meus 3 anos. Passei minha infância dizendo que seria médico quando crescesse. Mas passar no vestibular de medicina da Fuvest e concorrer com 10.000 outros candidatos seria uma tarefa, no mínimo, difícil para um estudante de classe média, filho de um fotógrafo e de uma manicure (dos quais me orgulho), para não dizer impossível, já que tive que estudar e trabalhar durante praticamente todo o meu colegial, durante o ensino público estadual de SBC (Escola Antônio Nascimento). Onde estive, sempre fui um excelente aluno e com uma das melhores notas e uma facilidade imensa para aprender. Trabalhei como Office-boy no centro de SP, balconista de vídeo-locadora e até como FEIRANTE em SBC, no meu ano de maioridade, para guardar dinheiro para fazer o cursinho. Trabalhei como MONITOR do #anglovestibulares, para poder ter como troca o cursinho, que meus pais infelizmente não tinham como pagar. Durante o Cursinho, mantive-me dentre os 14 melhores desempenhos, mesmo tendo que dividir estudo com trabalho e mesmo sem ter tido todo o conteúdo programático do colegial que a maioria oriunda de escolas particulares havia tido. Passei na tão sonhada escola paulista de medicina (EPM), e também tive excelentes desempenhos durante o curso. Prestei a Otorrinolaringologia na residência médica e passei com nota elencada dentre as as 15 melhores notas de toda a residência de 2003 na EPM. Segui meu caminho devorando livros e artigos científicos, abrindo mão de muitas coisas- das quais nunca me arrependirei- para chegar até aqui. Passei em 3 concursos públicos para Otorrino e até hj me dedico também ao SUS. Meu primeiro paciente privado foi um cantor. Comecei a ir a congressos no exterior em 2008, com o objetivo desde o início para aprender sobre a voz cantada- que não existia nesta época ainda nos livros-texto. Desde então, já se passaram 41 congressos ou meetings e me orgulho de ter-me tornado hj palestrante dos maiores, por causa de comprovada experiência e consistência em minhas palestras. E escrever tudo isto, não é para eu parecer melhor que os demais, deve servir para que aqueles que se sentem menores, que não se sintam, pois aqui é sangue com suor, com pitadas de fome- nos idos de 1995-1996. NUNCA ENTENDERÁ TUDO ISSO QUEM SEMPRE TEVE TUDO CAINDO PRONTO EM SUAS MÃOS, sem ter a preocupação maior do que corresponder com o esforço àqueles que custearam todo o seu estudo, e pode ser complexo demais, para não dizer impossível e não-palpável.
Para pessoas com a esta minha história de vida-conheço muitas assim-, nenhum problema pequeno é grande, pois os maiores já foram classificados como pequenos no meio do caminho. Então, crescer se torna uma obrigação e paixão, e não uma opção.
Por tudo isso, não pensem que tudo isto caiu do céu, que tudo isso é meramente por rede social, que eu consigo crescer porque tenho como hobby estar nas mídias sociais, pois a história do Dr. Rei começou muito tempo atrás do que o nascimento das mesmas. Surgiu com a paixão pot me tornar um bom médico. Assim como todos os outros que conheci em minha vida, e quem os respeito, admiro e a quem me afeiçoo. TRABALHEM TAMBÉM, pois existe meritocracia no trabalho bem feito. Sem precisar depreciar ninguém. Tampouco, frear o crescimento de alguém. “TRABALHE COM O QUE VC AMA, E NÃO PRECISARÁ TRABALHAR UM DIA SEQUER.”
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